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Planejamento de logística: Magazine Luiza e Sony

A rede de varejo Magazine Luiza promoveu um exemplo de logística de destaque com a implantação do CPRF (sigla para Planejamento Colaborativo, Previsão e Reabastecimento). O objetivo do processo foi integrar os fornecedores mais importantes da rede – o trabalho foi realizado em parceria com a Sony – alinhando-os com todos os elos da cadeia.

A integração com o fornecedor ajuda a realizar uma previsão de demanda mais precisa, evitando problemas com excesso de estoque. No planejamento conjunto entre Magazine Luiza e Sony, as empresas optaram por um modelo dividido em quatro processos.

Na fase de sortimento, foi realizada a sincronização da entrega de itens novos com o escoamento do antigos, impedindo o esvaziamento do estoque. No planejamento da demanda, a rede de varejo atua em um plano de 60 dias em consenso com o fornecedor, visando a identificação da demanda real.

O planejamento de compras é feito com base na produção e recebimento das mercadorias. Ele leva em conta o cenário logístico dos envolvidos e o acompanhamento das eventuais restrições. O planejamento da distribuição leva em conta a quantidade e tipos de produtos enviados para os grupos de loja.

O processo é acompanhado por reuniões semanais, mensais e trimestrais em diferentes escalas hierárquicas. As semanais definem ações de correção caso necessárias. As reuniões gerenciais mensais planejam os próximos dois meses conforme resultados obtidos. Nas reuniões trimestrais, com as diretorias, definem as direções e a continuidade da parceria.

O CPRF proporcionou uma série de dados importantes para controle das atividades de logística da Magazine Luiza, como indicadores de cobertura de estoques, evolução de vendas, produtividade por loja e pedidos em atraso. Dessa forma, o planejamento das necessidades de distribuição gera automaticamente cálculos de estoque de segurança e reposição para centros de distribuição e lojas.

O planejamento também disponibiliza projeções de sell-in (vendas para o varejo) para que o fornecedor possa projetar sua produção em função da previsão de consumo realizada. Isso evita situações de falta de produtos ou peças no mercado.

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