A cada ano, a logística no Brasil passa por diversas transformações, seja em decorrência de inovações, seja por dificuldades que levam às mudanças. Em 2016 não foi diferente: ao mesmo tempo em que houve melhorias, foi necessário criar soluções para se adaptar às condições de mercado, por exemplo.
No post de hoje, você vai entender melhor o que mudou neste ano e quais foram as consequências dessas alterações para a logística. Acompanhe!
Os custos da logística no Brasil
Estima-se que os custos com logística no Brasil representem quase 12% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Logicamente, esse custo elevado — principalmente do frete — causa impactos no preço final dos produtos.
Entretanto, o gasto elevado não significa, necessariamente, que se invista muito em transporte, mas sim que, na maioria das vezes, o capital é direcionado para o transporte.
Para melhorar esses números, é essencial solucionar os gargalos, criar meios de otimizar as distâncias e, principalmente, investir em infraestrutura. Apesar desse último fator não depender exatamente do empenho das empresas, ele é essencial para o desenvolvimento do setor, para a redução dos prazos de entrega e dos custos com distribuição.
Os investimentos no setor
Infelizmente, os investimentos em infraestrutura ainda são insignificantes e fazem com que a economia perca R$ 151 bilhões a cada ano. Por outro lado, com a posição estratégica que a logística tem ocupado nas empresas, o aumento do investimento em tecnologia é cada vez maior.
Muitos gestores têm percebido os benefícios que a automação dos processos proporcionam para os negócios. Com isso, a utilização de sistemas como TMS, WMS, roteirizadores ou mesmo o ERP tem se expandido. O surgimento de softwares na nuvem, que reduzem consideravelmente os custos e torna a tecnologia acessível mesmo para as pequenas empresas, também contribuíram para este cenário.
Outro ponto que vale destacar é o investimento em aluguel de galpões logísticos que, além de ajudar a reduzir os custos operacionais, oferecem melhor localização, flexibilidade e escalabilidade, entre outros benefícios.
Melhorias no sistema de rastreamento
Alinhadas ao investimento em tecnologia, surgem as melhorias no sistema de rastreamento de cargas. Cada vez mais, torna-se possível acompanhar o status dos transportes em tempo real, principalmente com a utilização de tecnologia mobile.
Isso permite que o atendimento ao cliente seja feito de maneira proativa, realizando notificações antes mesmo que o consumidor entre em contato com a central. Além disso, por meio de um código de rastreio, é possível que o próprio cliente acompanhe suas cargas.
Posição do país no ranking do Banco Mundial
Desde 2007, o Banco Mundial realiza uma pesquisa bienal para mensurar a eficiência da logística em 160 países. No ano de 2016, o Brasil aparece na 55ª posição, 10 a mais em relação ao levantamento de 2014, quando o país ocupava o 65º lugar.
Apesar da melhora significativa, é preciso avaliar quais são os fatores que abaixam a nota. Certamente, muitos fatores estão relacionados aos altos custos e à infraestrutura, que ainda não recebe os investimentos adequados.
Mudanças para se adequar à crise
2016 foi um ano complicado para a economia, e muitas empresas precisaram encontrar meios de se adequar à nova realidade de mercado. Tais medidas envolvem:
- Adotar soluções que ajudem na redução de custos;
- Redirecionar estratégias de atuação;
- Encontrar meios de superar as expectativas dos clientes;
- Garantir uma boa experiência de compra.
Como você viu, a logística no Brasil teve alguns avanços em 2016, mas também encontrou alguns percalços que levaram os resultados e as melhorias a ficar aquém do potencial que o país possui.
Agora que você viu o que mudou na logística no Brasil em 2016, que tal continuar se informando sobre o tema? Confira aqui 6 dicas para começar a investir em logística no e-commerce e se destacar no mercado!