A estrutura logística é essencial para a atividade empresarial. A definição do planejamento logístico passa por uma questão crítica na gestão de estoques: quantos centros de distribuição ou pontos de armazenagem utilizar.
A gestão de Mono-Armazém, ou Mono-Localização, os produtos são estocados e geridos em uma única estrutura. A principal vantagem desse modelo é a simplificação da gestão. No entanto, apenas um armazém significa acúmulo de produtos, o que exige um esforço maior em movimentações, o que pode gerar atrasos, acidentes no manuseio de mercadorias e aumento de custos.
A chamada gestão de Multi-Armazém, ou de Multi-Locação, distribui o estoque em mais de um centro de distribuição. Com a possibilidade de dispersão dos produtos, esse tipo de gestão minimiza a movimentação dentro dos armazéns. Os produtos são normalmente divididos por tipo ou pela proximidade geográfica de interesse. Apesar desses benefícios, esse modelo exige investimentos maiores e tem maior complexidade de operações
Uma tendência atual é que as grandes empresas dividam sua estrutura logística em vários focos de distribuição, principalmente em virtude das dimensões continentais do Brasil. Como já abordado no Blog Logística, o e-setor de commerce tem expandido seus centros de distribuição pelo território nacional em vistas de melhorar os sistemas de entrega.
No entanto, essas empresas tem uma receita alta que permite investir em vários CDs. Para uma empresa com atuação focada em determinada região, a escolha do tipo de gestão de armazém deve ser bem estudada, pois será determinante nos resultados das operações.