Mais conhecidos por suas participações em filmes de ação e ficção científica, os jetpacks podem encontrar na logística sua primeira utilização de destaque no “mundo real” na logística. Apesar de soar futurista, os jetpacks foram criados nos anos 50, pelo engenheiro Wendell Moore.
Chamado de Bell Rocket Belt (Cinto Foguete da empresa Bell Aerosystems, empresa para qual Moore trabalhava), ele era capaz de levantar uma pessoa a 9 metros de altura, mas conseguia mantê-la no ar por apenas 20 segundos.
A tecnologia atual parece estar pronta para alavancar os jetpacks a meios de transporte efetivos. Em 2011, a neozelandesa Martin Jetpack conseguiu erguer um manequim a 1.500 metros do nível do mar. Com o feito, o dono da empresa, Glenn Martin, conseguiu liberação das autoridades da aviação civil do país e deve lançar uma versão militar do dispositivo até 2016.
O modelo em desenvolvimento tem foco para atividades militares, como serviços de emergência e de busca, que devem ser os primeiros adotadores da tecnologia. No entanto, existe um grande potencial da tecnologia para as atividades de entrega na indústria da logística.
As grandes empresas de logística, como DHL, UPS e FedEx, podem ser as primeiras a experimentar com os jetpacks, já que o preço estimado de cada unidade é de US$ 200 mil. No entanto, eles podem se tornar grandes aceleradores de entregas urgentes dentro de grandes cidades. Será que o futuro dos jetpacks está mais próximo do que o previsto?