Desafio logístico: a segurança das seleções na Copa

A Copa do Mundo é um megaevento esportivo que mexe com todo o país. A cada jogo milhares de pessoas se mobilizam para acompanhar as partidas e torcer pela sua seleção rumo ao título de campeã do mundo. Porém, além de garantir a segurança dos torcedores durante os jogos, garantir a segurança das seleções é fundamental e é também um grande desafio logístico.

A segurança das equipes fica por conta da Polícia Federal e da FIFA. Um rigoroso esquema de prevenção começa desde o desembarque das seleções. Tudo é criteriosamente avaliado para garantir a segurança dos atletas e das comissões técnicas. Nem mesmo o motor dos ônibus escapa de uma vistoria completa com revista antibomba.

Naturalmente, algumas delegações requerem mais atenção que outras e é preciso redobrar os cuidados. Equipes como a do Irã e dos Estados Unidos são tidas como alvos potenciais de ações terroristas, assim como equipes que possuem grandes astros do futebol, como a Argentina de Messi e Portugal de Cristiano Ronaldo, portanto, precisam de uma atenção ainda maior.

Porém, além de embarque e desembarque, os ônibus precisam ser acompanhados no deslocamento que realizam em cada cidade. Assim, do aeroporto ao hotel, do hotel ao local de treinamento e, claro, antes e após as partidas, o ônibus é sempre escoltado.

Nos estádios é preciso preparar um cerco especial para garantir a segurança dos jogadores. Com isso, quinze policiais federais coordenam o esquema especial de segurança e contam com dez batedores da polícia rodoviária federal e mais dez da policia militar.

A logística para a segurança das seleções envolve até mesmo a aproximação dos jornalistas, algo cuidadosamente observado e controlado pelas autoridades policiais. Já em relação aos torcedores e fãs que se concentram próximos às imediações onde os atletas ficam hospedados ou treinam, o esquema de segurança varia em número, de acordo com a quantidade de pessoas.

Como vimos, a logística para a segurança das seleções é um enorme desafio para as autoridades competentes. Uma falha pode representar uma ameaça à segurança dos atletas e arranhar a imagem tanto da FIFA quanto do Brasil, país sede da Copa 2014.