Logística para Dilma e Aécio

Com a chegada dos momentos finais de decisão eleitoral no País, é importante revisitar o que os dois candidatos à presidência planejam no que diz respeito à logística no Brasil. O sistema logístico é diretamente ligado à produção industrial e prestação de serviços, então tem uma grande influência sobre os setores produtivos.

Para a retomada do desenvolvimento de sua economia, o Brasil precisa enfrentar os gargalos de sua estrutura atual, como já dissemos aqui no início do período eleitoral.

Candidata à reeleição, a presidenta Dilma Rousseff chegou a afirmar que o Brasil não possui um sistema de logística compatível com seu nível de produção. Ela reforçou a necessidade de modernização do sistema de transporte no país, mencionando licitações para extensão de rodovias e ferrovias. A presidenta também destaca o processo de concessões de aeroportos, nos quais as empresas vencedoras deverão realizar uma série de obras de extensão e modernização das estruturas por elas administradas. Essas ações estão contextualizadas no Programa de Investimento em Logística (PIL), que prevê investimentos de mais de R$ 240 bi na área.

O candidato Aécio Neves afirmou que atrair recursos para infraestrutura e logística será uma de suas prioridades, caso eleito.  Para o candidato, tais investimentos serão essenciais para o crescimento do agronegócio e indústria. Aécio apontou as parcerias com o setor privado como ponto importante para a modernização estrutural do país. Outros pontos defendidos pelo candidato abordam a criação de uma legislação para o crédito rural, a simplificação do sistema tributário e a ampliação de mercado para os produtos nacionais.

Todo o debate sobre a economia do país passa por uma reflexão do atual sistema logístico. Os candidatos já apontaram e debateram sobre seus projetos. É importante que essa discussão aconteça não apenas no período eleitoral, mas que a logística seja defendida diariamente como fator chave para o desenvolvimento do país.