Na “velha” agenda está também a necessidade das empresas revisitarem as boas práticas de planejamento estratégico e gestão empresarial, criando um sistema de padrões de processo e de indicadores que, aliados à tecnologia da informação, criam as bases para a gestão das metas e dos processos de negócios, permitindo monitorar eventuais desvios, identificar suas causas e implementar as ações corretivas e preventivas. Ou seja, um sistema de gestão que permita rodar na empresa o ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Checar e Agir), tanto em suas rotinas quanto em seus processos estratégicos.
A “velha” agenda deve revisitar também os programas de gestão da qualidade e de segurança do trabalho, que possibilitam ganhos importantes no combate ao desperdício e ao retrabalho. A padronização dos processos de execução de obras, realização de treinamentos e inspeção de materiais e serviços, podem garantir a qualidade do produto final e a saúde e segurança dos trabalhadores.
Ainda faz parte da “velha” agenda revisitar as boas práticas de elaboração de orçamentos, planejamento, programação e controle de obras utilizando as metodologias e conhecimentos já consagrados no setor da construção, ou adotando novas abordagens como a filosofia lean e as ferramentas e conceitos do PMI – Project Management Institute. Este esforço de valorização da engenharia deve resultar em modelos e práticas de gestão da produção que garantam os prazos e custos e aumentem a produtividade dos canteiros.