O setor de condomínios logísticos apresentou estabilidade no primeiro trimestre de 2015. A absorção foi maior que o período anterior e a taxa de disponibilidade se manteve em 17%. Devido ao momento econômico do país, houve retração na entrega de novas metragens. Isso colaborou para que equação entre demanda e oferta tenha se mantido estável.
Os dados da Colliers International Brasil apontam que a absorção líquida do mercado de condomínios logísticos fechou o primeiro trimestre do ano com 219 mil m², crescimento 41% maior ao último trimestre de 2014.
O estado de São Paulo foi responsável por 51% das locações, com destaque para a região de Campinas, que concentra 74% deste total. A região conta com empreendimentos como Log Hortolândia e Log Sumaré. Os outros principais polos de absorção de condomínios foram o estado do Rio de Janeiro, com 17% do total, e o Ceará, que teve 11%.
A taxa de disponibilidade se manteve em 17%, índice médio desde o início de 2014. Ao final do período, a metragem nacional em condomínios logísticos de alto padrão fechou em 9.812 milhões m², com 71% de empreendimentos modulares e 29% não modulares.
O preço médio da região Sudeste é o maior do país, em R$ 20,90 pelo metro quadrado por mês, seguido pelo Norte (R$19,50), Sul (R$ 17,70), Nordeste (R$ 16,40) e Centro-Oeste (R$ 16,20). Os maiores preços médios pedidos de locação estão no Rio de Janeiro (R$ 26,20), e os menores estão no Ceará (R$ 15,50).