Mesmo com a forte recessão da economia brasileira, o e-commerce ainda consegue se destacar. O varejo eletrônico cresce em média 22% desde 2011 e cresceu 15% em 2015, ano em que a crise se aprofundou para o varejo tradicional.
Os grandes grupos de e-commerce que operam no Brasil, como B2W (Submarino, Americanas e Shoptime) e Cnova (Casas Bahia, Extra e Ponto Frio) tem registrado prejuízos mesmo com alta na receita. A B2W domina 26% do mercado, mas não registra lucro desde 2010.
Um dos maiores desafios do e-commerce atualmente é demonstrar o frete como serviço complexo e valioso para o consumidor. Assim, empresas do e-commerce estão buscando inovações para conseguir transformar as modalidades de entrega de um custo logístico pesado necessário (para serem competitivos) em um novo produto lucrativo.
O principal exemplo é a Amazon, que criou assinaturas como o Prime, que por meio de um valor anual oferece frete “grátis” em até dois dias para seus clientes.
Essas iniciativas mostram como o e-commerce brasileiro deve se portar no futuro. Arcar com todos os custos de frete não é uma solução sustentável. E mesmo que esses gastos sejam repassado aos consumidores, novas soluções, mais confortáveis e eficientes, podem aparecer no mercado.
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