A logística reversa nas empresas ainda tem iniciativas pontuais, variando a estratégia de acordo com o setor e o negócio. Os principais desafios são os custos da operação – principalmente com logística – e a maior divulgação à população sobre os programas.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) foi a primeira entidade a estabelecer um acordo setorial com o Ministério do Meio Ambiente, em 2012. O Programa Jogue Limpo reciclou 59 milhões de embalagens plásticas de óleos e lubrificantes em 2013, e pretende elevar esse número para 70 a 75 milhões neste ano.
Um setor com grande potencial para reciclagem é o de aparelhos celulares. Cerca de 100% dos componentes dos dispositivos podem ser reciclados. A operadora de telefonia móvel Vivo, por exemplo, desde 2006 trabalha com o Programa Reciclar Conecta, com 3,6 mil pontos de coleta de celulares, tablets, modens, acessórios e baterias para reciclagem.
Outras empresas também investem em reciclagem
Em 2008, o Pão de Açúcar criou o Programa Caixa Verde, que incentiva a reciclagem antes do consumo, quando o produto está saindo dos supermercados. Os clientes deixam as embalagens que não vão precisar na saída dos caixas.
Outro exemplo é o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), que sugeriu modificações nos preceitos da lei que trata a destinação correta para medicamentos vencidos ou fora de uso.
A logística reversa é uma grande solução para o meio ambiente e gera novas oportunidades de negócios para as empresas. Por isso, é uma estratégia fundamental para as empresas que querem competir a nível mundial no que diz respeito à sustentabilidade.
Fonte: O Estado de S. Paulo.